segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Já faz tempo...
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Workshop Estação Ciência de Bauru
Estou participando, hoje e amanhã, do "Workshop Estação Ciência de Bauru: Interação, Conhecimento e Inclusão Social" organizado pelo meu amigo Luís Victorelli e promovido pelo Departamento de Popularização e Difusão de C&T da Secretaria de C&T para a Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia, Comissão de Difusão de C&T-Bauru, Secretaria Municipal da Educação da Prefeitura Municipal de Bauru e Instituto Lauro de Souza Lima. A programação destaca cases de implantação de Museus e Centros de Ciência. Acima uma foto da cerimônia de abertura e abaixo outra da igreja localizada no Hospital Lauro de Souza Lima, o antigo Sanatório Aimorés, uma ex-colônia de portadores de hanseníase (leprosos) que se tornou referência mundial no tratamento da doença e hoje parece um vilarejo onde o tempo foi congelado... Local muito agradável e calmo... Dá uma bela locação para filme. Depois da foto, a programação do evento.
PROGRAMAÇÃO
Dia 26 de setembro – Sexta-feira
8 horas - Abertura
Espetáculo teatral "Homo-Darwin". Com Bruno Wan-Dick e Vanessa Tencati. Realização: Os Colaços/Cia Camarim.
08h30 - Escola Parque de Difusão Científica e Tecnológica de Bauru: Uma construção coletiva. - - José Luiz Alckmin de Barros. Analista da Área de Museus do Departamento de Popularização e Difusão de C&T da Secretaria de C&T para a Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia
- Ana Maria Lombardi Daibem. Secretária Municipal da Educação de Bauru.
- Luís Victorelli. Presidente da Comissão de C&T-Bauru e coordenador regional da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
10h00 - Popularização científica como instrumento de inclusão social
- Mikiya Muramatsu. Vice-diretor da Estação Ciência da Universidade de São Paulo e professor do Departamento de Física Geral do Instituto de Física da USP.
- Luís Roberto Batista. Diretor da OSCIP Amigos da Ciência. Especialista em projetos interativos em centros e museus de C&T.
14 horas - A difusão científica e as realidades regionais
- Márcia Michielin de Oliveira. Coordenadora pedagógica do Sabina - Escola Parque do Conhecimento de Santo André.
- Maria Cecília Pucci Faria Rodenas. Coordenadora do projeto de implementação do Museu Interativo de Ciência e Tecnologia de Franca.
16 horas - Centros de ciência e a política nacional de popularização do conhecimento
- Emilio Antonio Jeckel Neto. Diretor do Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul de Porto Alegre. Professor da Faculdade de Biociências da PUCRS.
Dia 27 de setembro – Sábado
8h às 12 horas - Reunião de trabalho com os membros da Comissão de C&T-Bauru.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Domingão "Homer Simpson"
Recebi um e-mail alguns dias atrás da aluna Ainoã Scatolin, do curso de Jornalismo da UNASP, Centro Universitário Adventista de São Paulo, solicitando uma entrevista para a edição temática do site "Canal da Imprensa" e o papo foi sobre a programação televisiva do domingão (não... do Faustão, NÃO...). Abaixo trancrevo a entrevista publicada neste link. Apenas uma correção: Sou doutorando em "Educação para a Ciência", com o tema " TV Digital e Ensino de Ciências" e não em "TV Digital". O resto tá OK...
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Domingo
dominado
Ainoã Scatolin
População reunida, todos em seus assentos, o show vai começar. Bem ao centro, inicia-se o espetáculo. O público vibra com as alegrias interpretadas. A platéia chora dividindo a dor assistida. O espectador, dono de quase nada, identifica-se com o que acontece longe, mas ao alcance de seus olhos. Na antiguidade, chamaríamos de circo. Hoje, denominamos de domingo na TV.
O espetáculo se deslocou da arena e pousou no centro de nossas salas. É ali na tela que grande parte dos brasileiros vivencia todas as situações que a economia e política do país não deixam que experimentem de outra forma. O professor e mestre Marcos Américo, o Tuca, coordenador dos Cursos de Comunicação Social da FAAC-UNESP, graduado em Rádio e TV e doutorando em TV Digital pela UNESP, sugere que o baixo padrão das programações dominicais é fruto da soma entre motivações mercadológicas das emissoras e passividade do telespectador, que gosta do que se apresenta e responde com audiência.
Canal da Imprensa - Como você analisa a grade de Domingo na TV aberta?
Tuca - Com viés totalmente popular e que, na maioria das emissoras, apenas leva em consideração as questões de audiência e faturamento, apostando, infelizmente, na passividade do telespectador.
CI - Você acha que ela valoriza a cultura do brasileiro?
Tuca - Pouco ou nada se levarmos em consideração aspectos culturais regionais e muito se levarmos em consideração o futebol como forte elemento da cultura brasileira.
CI - O que há de bom na programação de domingo?Tuca - Durante o período da manhã existem alguns programas com objetivos nobres como o de divulgar a Ciência, inclusive a Ecologia e até o Globo Rural, com algumas reportagens muito boas.
CI - O que poderia e deveria ser excluído da grade imediatamente?
Tuca - Os programas humorísticos da Record que são sofríveis e alimentam o preconceito. Também a autopromoção da Globo com o Faustão. A grade do SBT não apresenta nada de muito interessante.
CI - Quais alterações nesse quadro são necessárias?
Tuca - Não sou contra o entretenimento e creio que todos têm o direito de ter o seu momento "Homer Simpson", no qual se deita em frente à TV com uma lata de cerveja e não quer se pensar em nada... Mas a programação dominical parece ter sido feita pensando que todos são "Homer Simpson". Um cuidado maior com os conteúdos, que podem ser ao mesmo tempo divertidos e informativos seria um bom começo. Um Fantástico sem tanta espetacularização creio que funcionaria.
CI - Mas quais são possíveis?
Tuca - Tudo é possível desde que haja vontade, profissionais preparados e compromissados com uma visão ética de sua atuação.
CI - Qual a sua opinião sobre reprodução de esporte, em suma futebol, o domingo todo na TV?
Tuca - O esporte, notadamente o futebol, é parte de nossa cultura. O que incomoda é como as TVs alimentam rivalidades e criam e destroem mitos em minutos.
CI - E sobre o formato dos programas de auditório?
Tuca - A maioria é lamentável. A política do agendamento do que deve ser discutido e a autopromoção das redes imperam.
CI - E sobre os enlatados americanos?
Tuca - Creio que a presença dos enlatados diminuiu muito nos últimos anos. Tenho a impressão que é um fenômeno em franca decadência.
CI - Houve um tempo em que os domingos na TV eram diferentes?
Tuca - Não creio que tenha mudado muito. Quando era criança via Silvio Santos e Renato Aragão. Eles continuam aí e os que chegaram depois não fazem algo muito diferente.
CI - Quais os potenciais motivos que fizeram com que a programação dominical estacionasse no patamar atual?
Tuca - Acredito que as motivações mercadológicas incentivadas pelo medo de testar novos gêneros e formatos tenham colaborado muito para isso. A passividade do espectador também. Se não houvesse audiência as emissoras seriam obrigadas a mudar.
CI - Qual parcela da sociedade é telespectador em potencial para atual programação dominical dos canais abertos?
Tuca - Não tenho os dados de audiência no momento, mas creio que ela é representativa em todos os segmentos. É lógico que aqueles com poucas opções de entretenimento dependem mais da TV.
CI - Qual faixa etária se torna alvo mais fácil da espetacularização?
Tuca - Todas as faixas são prejudicadas pela espetacularização, mas as crianças sempre sofrem mais.
CI - Das TVs abertas, qual é a melhor para se assistir no domingo à tarde? Por quê?
Tuca - Com todos os problemas atuais, a TV Cultura ainda possui uma programação diferenciada. Talvez em parte por conta de seu interessante acervo.
CI - Se todos os canais oferecem o mesmo padrão, porque ninguém ousa algo diferente, que agrade a fatia que não assiste TV aberta de domingo?
Tuca - Porque este público, acredito, está na Internet ou nas TV pagas e até desenvolvendo outras atividades de entretenimento neste período. Quem disse que domingo é dia de ficar em frente à TV?
CI - O brasileiro gosta mesmo desse tipo de programa ou assiste por não ter outra opção?
Tuca - Creio que as duas coisas, infelizmente.
CI - Há elitização de programas de qualidade, visto que poucos têm acesso a TV fechada?
Tuca - A TV fechada tem crescido muito, mas TV fechada não é sinônimo de qualidade. Para completar a grade muita coisa ruim é programada.
CI - A TV fechada oferece um padrão superior de programação dominical em relação a TV aberta?
Tuca - Com a segmentação da programação, no geral, a qualidade da programação é melhor devido ao leque de opções, mas como disse antes, existe muita coisa ruim na TV fechada.
CI - Alguns protagonistas dos domingos na TV aberta, como o Faustão, faziam programas interessantes no passado. O que acontece com esses protagonistas quando chegam ao auge da audiência?
Tuca - O formato se esgota, a audiência muda e as pressões mercadológicas aumentam.
CI - Se existissem programas de conteúdo superior ao praticado aos domingos ou em horário nobre durante a semana, o telespectador escolheria esses programas alternativos?
Tuca - Pergunta difícil de responder. Em certa medida, a TV também dá aquilo que o público pede...
CI - No jornal impresso, pode-se dizer que há espetacularizão na edição de domingo?
Tuca - Creio que em algumas empresas jornalísticas essa é uma estratégia para aumentar as vendas.
CI - O que é necessário para que o brasileiro aprenda a fazer uma crítica consciente do que assiste?
Tuca - Educação. Simplesmente ela pode resolver este problema.
CI - No grau de espetacularizção da mídia em que chegamos, há como retroceder?
Tuca - Sempre há esperança.
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Para os consumidores mais afoitos, aqui vai uma dica de presente para quem curte um "Domingão do Homer": um maravilhoso porta-controle, disponível no blog "The Big Life", intitulado " Seven itens made better by Homer Simpson":
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Vida Longa à Rainha !!!
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
FIZ + Sotaques
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Rádio e TV da UNESP recebe premiação em Natal - RN
Alunos da Unesp são premiados em Natal |
A Faculdade de Arquitetura, Comunicação e Artes da Unesp se destaca em Natal. Alunos do curso de Rádio de TV ganharam o 1º lugar na etapa nacional do XV Expocom/Intercom 2008, realizado em Natal (RN) entre os dias 1 e 6 de setembro. “O Olhar do Amor” é o nome do curta-metragem premiado. A produção foi realizada pelos alunos Bernardo Márquez, Palloma Carvalho, Vittor Bolleti, Matheus Itami, Thiago Nassife, Lucas Morão, Marcelo Marchi, Alexandre Branco Borges, João Paulo Ogawa e Murilo Alves dos Santos; todos cursam o terceiro ano em Rádio e TV. O projeto foi um trabalho interdisciplinar realizado no segundo semestre de 2007, sob orientação dos professores João Winck, Matheus Nogueira e Tuca. Eles participaram na modalidade “Produto Dramático”, inserida na categoria Audiovisual. A Expocom é um dos prêmios do Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares em comunicação -, instituição que realiza congressos anuais, simpósios regionais de pesquisa, seminários, e conferências referentes à Comunicação. A exposição reúne a produção da pesquisa experimental, realizada em todas as escolas de comunicação por estudantes de graduação, supervisionados por professores, nas habilitações Cinema e Vídeo, Editoração, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio e TV e Relações Públicas e é de máxima relevância para os alunos, professores e pesquisadores das referidas áreas. Para assistir ao curta, basta acessar o site do Intercom - www.intercom.org.br - no link dos trabalhos da Expocom. |