quinta-feira, 27 de maio de 2010
Para entender a Banda Larga no Brasil
domingo, 23 de maio de 2010
Dá-lhe Sergio Leone !!!
Filhote
«Creo que a nadie se le escapa que en estos últimos años estamos asistiendo a una especie de desembarco de películas con temas o personajes homosexuales, supongo que como un primer paso necesario hacia una deseable normalización del asunto. Algunas de ellas (Liana, de John Sayles, Entre tinieblas y La ley del deseo, de Almodóvar, Abrete de orejas, de Stephen Frears, o Juego de lágrimas, de Neil Jordan, por poner algunos ejemplos) han conseguido deslumbrar por la emoción, la sinceridad, la audacia y la originalidad con que estaban construidas sus historias y retratados sus personajes.
Pero, por el contrario, la corriente mayoritaria de ese supuesto cine gay tiene la limitación, a mi manera de ver, de que parece pensado para satisfacer unos cuantos estereotipos confortables: el homosexual ideal, guapo, culto, sensible, romántico, o, por otra parte, el gracioso con mucha pluma, ambos tipos amigos fantásticos para las chicas. Otro grupo importante de películas se limita a hacer comedia, a veces muy burda, con esos mismos estereotipos. Y, por último, están las que se centran en exponer una serie de problemas que se asocian fácilmente con la homosexualidad: la dificultad para asumir esa condición sexual, la discriminación, los amores no correspondidos o el mazazo del SIDA.
Como todo esto ya empieza a estar muy visto hay que ir pensando en nuevas historias, en personajes que se salgan de los retratos robot, en conflictos más complejos. En “Cachorro” nadie tiene ninguna dificultad especial para asumir su orientación sexual, hay amores no correspondidos, pero porque al protagonista le da la gana que así sea, y el sida aprieta pero no ahoga (el peor mazazo es que los que no lo padecen lo utilicen como arma arrojadiza).
Y, encima, como colofón, hay que cuidar de un niño. Y no porque sea un derecho por el que lucha el protagonista (no es una película sobre héroes combativos que reclaman igualdad en todos los aspectos, o sea, no hay parejas de hecho ni leyes de adopción), sino porque la vida es muy complicada y a veces, muchas veces, hay que remangarse y ponerse a trabajar duro para sacar adelante las cosas que nos van llegando.
“Cachorro” quiere ser una historia de aprendizaje sentimental, de desconcierto, de vida sexual desenfrenada pero bien compaginada con la responsabilidad de cuidar a un chiquillo, de niños que enseñan cosas a los adultos y adultos que no saben qué podrían enseñarle a un niño, de equívocos absurdos y cómicos y de encrucijadas terriblemente dolorosas, de la vida y del compromiso con la vida, con la de uno mismo y con la de los que nos necesitan.»
sábado, 22 de maio de 2010
Setenta milhões em ação...
Tudo pode dar certo... ou ... Descurtindo a vida adoidado...
O novo filme de Woody Allen é uma delícia... De volta a Manhattan e a divagar sobre questões existenciais ( o que Allen faz muito bem.... vide " A última noite de Boris Grushenko") o diretor constrói uma comédia agridoce que nos encanta durante a projeção. Assim como Ferris Buller, personagem de "Curtindo a Vida Adoidado", comédia desprentensiosa e genial, dirigida por John Hughes e protagonizada por Matthew Broderick (1986) , o personagem principal de Allen, Boris, genialmente representado por Larry David (um dos autores de "Seinfield" e mais Allen que o próprio Allen) , volta e meia vira-se para a platéia e comenta suas ações... Boris é um amargurado, turrão e mal-humorado físico que "perdeu" o Prêmio Nobel e vive de desprezar a vida comum da maioria dos mortais, até que... Bem, melhor ver o filme... Altamente recomendado. Abaixo o trailer:
Sorria meu bem, sorria!!!
O Pac-Man fez grande sucesso pelo mundo principalmente durante a década de 80.
A novidade fica no ar até o meio-dia do próximo domingo (23), quando volta a ser exibido o logotipo colorido da empresa. Durante dois dias qualquer pessoa tem a chance de “zerar” o joguinho disponível em 256 níveis de dificuldade.
Os movimentos do pac-man são comandados pelas setas do teclado. Para jogar com dois personagens (um masculino e um feminino - com lacinho vermelho) basta clicar duas vezes no botão que ativa o game. Dessa maneira, os movimentos são comandados também pelas teclas "A", "D", "W" e "S".
Abaixo um vídeo que mostra a comemoração e depois um ponto de vista diferente sobre o jogo...
domingo, 9 de maio de 2010
Matinê
Esporte cabeça
Acima a foto da noite de abertura do IV Seminário do GECEF - Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol, que aconteceu no campus da UNESP em Bauru- SP de 03 a 05 de maio de 2010. Na foto estão da esquerda para a direita Fábio Franzini (UNIFESP) , Tuca (este que vos bloga, que coordenou os trabalhos) Cláudio Bertolli Filho (UNESP) e Heloisa Bruhns (UNICAMP) , que expuseram seus pontos de vista sobre o tema "A Copa do Mundo e suas implicações culturais". Abaixo a resenha da noite publicada no blog do GECEF, em texto de João Paulo Benini:
A Profª. Dra. Heloísa Bruhns afirmou que o futebol está entrelaçado na cultura, é uma manifestação cultural, por isso representa conformismo e reprodução e ao mesmo tempo também representa resistência. Para ela, durante o jogo de futebol há abstenção no tempo e no espaço, inexistindo o tempo do relógio, só o tempo do jogo. Relacionou o tema da abstenção temporal ao cinema e citou como exemplos os filmes: “O ano em que meus pais saíram de férias” e “A grande final”. Para a catedrática da UNICAMP, o futebol está inserido em nosso cotidiano, fazendo com que nosso linguajar receba toques e gírias oriundas dos gramados.
O segundo palestrante a se apresentar no anfiteatro Antonio Manoel dos Santos foi o Prof. Dr. Fábio Franzini. O docente da UNIFESP abordou a mobilização provocada pelo futebol em diferentes épocas da história nacional. Citou as participações das seleções brasileiras nas Copas de 1930, 1934 e 1938 como exemplos de equipes que eram montadas muito em função da política da época. Comentou que houve comemoração dos paulistas quando a seleção brasileira foi eliminada da Copa de 1930. O motivo de tal comemoração se deveu ao fato de que a seleção era formada por jogadores de clubes cariocas.
O último palestrante a se apresentar foi Cláudio Bertolli Filho, docente da UNESP (Campus de Bauru). Bertolli comentou o “futebol de várzea” e o início das rivalidades no mundo futebolístico. Contou um pouco de sua história em São Caetano do Sul (SP), do campinho em que enfrentavam os “adversários” de São Bernardo e Santo André. Cláudio ainda comentou sobre a falta de espaço que as grandes mídias oferecem ao futebol de várzea e sugeriu que novos jornalistas se debruçassem sobre o tema a fim de também compreenderem as grandes rivalidades que só vêm à tona em eventos como a Copa do Mundo."
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Causos esportivos no IV Seminário do GECEF
domingo, 2 de maio de 2010
O Sofisticado e o Bizarro
"Em 1932, Todd Browning, o genial mestre do horror por trás de várias parcerias com o enigmático Lon Chaney e o Drácula de Lugosi, fez outro filme espetacular: Freaks. Trata-se de uma terrível colisão da normalidade com a anormalidade. No circo, Baclanova, uma artista de trapézio, casa-se com um anão, interessada apenas na riqueza do noivo. Com a ajuda do amante, o levantador de pesos Vitor, ela pretende envenená-lo. O anão inclui-se na seleção de anomalias do circo: a mulher barbada, os gêmeos siameses, o hidrocéfalo, o homem cujos quatro membros foram amputados e que, usa a boca para apanhar o que deseja e a mulher com o crânio subdesenvolvido. Enfim, os horrores do picadeiro. Quando descobrem o plano de Baclanova, o grupo mutila-a com facas, numa cena dantesca. Com muito vagar transformam-na em outra aberração. O filme causou polêmica quando lançado (Browning usou aberrações, ou pessoas realmente deformadas) e foi proibido na Inglaterra por trinta anos. Apresenta uma visão humanista do mundo, tendo como tema central o tradicional julgar pelas aparências. As aberrações são encaradas como vítimas inocentes de uma sociedade que não as tolera e as segrega. Nossa repulsa inicial por elas torna-se lentamente compreensão."
Abaixo o filme completo no Goolge Videos onde está disponível o download para Ipod e PSP:
Videogame é Arte?
A discussão é boa e foi apimentada por matéria publicada hoje no Caderno Mais! da FOLHA, intitulada "Décima Arte ou Jogada?". O fato é que antes da discussão estética vem o business e há tempos os videogames vem dominando a indústria do entretenimento e criando hábitos culturais e habilidades cognitivas nas gerações recentes (vide post "Tudo que é bom faz mal"). Vejamos um trecho da matéria: