quinta-feira, 28 de abril de 2011

Participação em evento on-line na Argentina


Participei on-line do evento "Seminario Internacional sobre Universidad, cooperación tecnológica y Desarrollo Humano en la Argentina del Bicentenario (2.00)" (snapshot acima) organizado pela Universidad Nacional Tres de Febrero, onde apresentei o tema "La nueva TV y su rol educativo". Em breve posto aqui o documento resultante do evento, que foi transmitido para um grupo de investigadores dispostos a criar uma rede de cooperação para o desenvolvimento social em seus países de origem mas também com a preocupação em discutir de forma interinstitucional o assunto. Abaixo a apresentação:


Watch live video from cooperaciontecnologica on Justin.tv

sábado, 23 de abril de 2011

Georgette, a Fox-paulistinha

Esta figura ai abaixo é a Georgette, cadela da raça Fox-paulistinha que passa a fazer parte da família.  A raça também é conhecida como Terrier Brasileiro. Abaixo do vídeo algumas informações sobre este incansável cão (disponíveis na Wikipédia ). Depois tem um vídeo de Georgete atazanando Thor, meu Lhasa-apsu.



O terrier brasileiro ou fox paulistinha, como também é chamado, apesar de comprovada a existência histórica desta raça em vários estados do Brasil, originariamente foi mais comum no interior do Estado de São Paulo, por isso é mais comum o nome fox paulistinha, do que o nome de registro, terrier brasileiro, que foi criado por ocasião do processo de registro da raça, também sempre foi conhecido no Rio Grande do Sul como fox, e em Minas Gerais como foquinho. Foi a terceira raça de cão originalmente brasileira a ser reconhecida pela Federação Cinológica Internacional, e é a segunda com reconhecimento mais antigo das que ainda são reconhecidas.
Não se tem certeza de suas exatas origens, mas há três hipóteses mais difundidas, a oficial, que consta no padrão oficial da raça terrier brasileiro, diz que descendem de cães do tipo terrier trazidos da Europa pelas esposas dos filhos de fazendeiros, que muito comumente, a partir de meados do século XIX e início do século XX, iam estudar na Europa, e quando retornavam, muitas vezes casados, traziam pequenos cães do tipo terrier, que eram muito comuns entre as famílias mais abastadas de Londres eParis nesta época, possivelmente eram das raças parson russel terrier, jack russel terrier e fox terrier de pelo liso, que eram raças muito comuns naInglaterra neste período. E estes cães ao cruzarem com cães das fazendas no Brasil, e no campo sendo aproveitados na caça, na guarda e em menor escala no pastoreio de ovelhas, teriam criado em poucas gerações uma nova raça. Com o desenvolvimento das grandes cidades, os fazendeiros e suas famílias migraram para os grandes centros urbanos, desta forma o fox paulistinha sofreu outra mudança de ambiente que teria contribuido em sua formação. Onde inclusive teve a importante função de guardar as mercadorias dos armazéns da ação predatória de roedores.
Há outra hipótese bem forte, e com dados históricos que diz que cães de tipo terrier, sem precisão de raça definida, viajavam como caçadores de ratos em navios mercantes, principalmente nos ingleses, desde o século XIX. Os cães teriam sido tripulação fixa nestas embarcações devido ao receio que a população européia tinha da peste negra, e os cães ajudavam no controle dos ratos. E ao aportarem em portos brasileiros, teriam cruzado com cães locais adaptados as características ambientais brasileiras, e assim acredita-se que o terrier brasileiro teria se originado. Este mesmo processo teria criado outras raças em outros países. Uma ultima hipótese menos difundida diz que o terrier brasileiro é um cão autóctone da região onde é hoje o Estado de São Paulo.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Uniforme laranja...


Gostei muito de "Essencial Killing" (2010) de Jerzy Skolimovski. O texto de Marcelo Hessel (abaixo) surrupiado do Omelete diz tudo. Corra para a locadora...Tava esquecendo: Vincent Gallo rouba a cena e não diz uma palavra...

Vincent Gallo entra e sai mudo de um filme-de-fuga que diz tudo sem precisar de uma palavra
 - Marcelo Hessel

Ao apresentar o seu filme mais recente, Essential Killing, no Festival do Rio, o diretor polonês Jerzy Skolimowski disse que veríamos o resultado de uma tortura a que ele e o ator Vincent Gallo se submeteram: filmar a -35ºC na Noruega, com neve nos joelhos e, no caso do ator, às vezes descalço. Gallo levou o prêmio de melhor ator no Festival de Veneza - um reconhecimento, acima de tudo, da sua disposição para o sacrifício - e Essential Killing saiu com o prêmio especial do júri.

O personagem do ator não solta uma palavra ao longo do filme. Sabemos que chama-se Mohammed; é o que dizem os créditos finais. Mohammed estava entocado em uma caverna no Afeganistão quando é capturado pelo exército dos EUA. Com outros talibãs, é interrogado, torturado com waterboarding, e depois conduzido para uma prisão. O idioma de alguns aliados dos EUA dá a entender que estamos em território nórdico ou russo, e é inverno. No meio do comboio, um acidente, uma capotagem, e Mohammed foge.

Da captura à fuga vão menos de meia hora, e o restante do filme acompanha o martírio de Mohammed para não ser recapturado. Martírio, no caso, é uma palavra adequada, já que o árabe vivido por Gallo foi instruído a entregar a sua vida pela causa islâmica (como nos esclarecem alguns flashbacks). O que vemos em Mohammed, porém, não é a confiança divina dos homens-bombas, mas um desesperado apego à sobrevida.

O título do filme diz muito sobre isso. Desde o momento em que foi desentocado no deserto afegão, Mohammed mata não por convicção, mas por necessidade. No gelo norueguês, mata cães e homens como uma espécie de defesa - é o assassinato essencial. Skolimowski não está, com isso, justificando atos de terror. Está, sim, submetendo um homem comum, que não parece ter a menor vocação para a atividade talibã, ou mesmo noção do que é ser um terrorista muçulmano, ao teste da vida real.

Mohammed é como se o Vincent Gallo de Brown Bunny, viajante curvado pelo peso de seu passado, se misturasse ao Rambo do filme de 1982, tentando escapar não só de seus perseguidores mas também de sua má consciência. Skolimowski frequentemente usa som cacofônico para pontuar a confusão mental de seus heróis caídos, e aqui esse recurso se intensifica (não por acaso, Mohammed encontra um mínimo de paz numa mulher muda). O que distingue Essential Killing dos outros trabalhos do diretor - e de qualquer filme-de-fuga - é o uso das cores.

Não que a fórmula seja rigorosamente seguida, mas Skolimowski parece "transformar" Mohammed a cada uma das suas "mortes essenciais". Ele começa com uma túnica árabe, depois usa uniforme laranja de detento, roupa preta, depois branca, vermelha. Os assassinatos de Mohammed e seus visuais constantemente em mudança - e que imediatamente contrastam com a imensidão branca da neve - dão à jornada do personagem uma dramaticidade quase existencial. Com um diretor no controle das intempéries como Skolimowski, Vincent Gallo não precisa mesmo nem dizer uma palavra.

sábado, 2 de abril de 2011

Banca de Defesa de Mestrado de Flávia Machado sobre Audiodescrição


Participei na última quinta-feira (31/03)  à tarde da Banca de Defesa de Mestrado de Flávia Machado, (também conhecida como D2), aluna do Programa de Pós-Graduação em Televisão Digital: Informação e Conhecimento, da UNESP que defendeu sua dissertação de mestrado intitulado "ACESSIBILIDADE NA TELEVISÃO DIGITAL: ESTUDO PARA UMA POLÍTICA DE AUDIODESCRIÇÃO NA TELEVISÃO BRASILEIRA". Para quem não conhece, segundo a Profa. Lívia Motta, que também participou brilhantemente da sessão, "a audiodescrição é um recurso de acessibilidade que amplia o entendimento das pessoas com deficiência visual em eventos culturais, gravados ou ao vivo, como: peças de teatro, programas de TV, exposições, mostras, musicais, óperas, desfiles e espetáculos de dança; eventos turísticos, esportivos, pedagógicos e científicos tais como aulas, seminários, congressos, palestras, feiras e outros, por meio de informação sonora".  Na foto acima (cortesia da Profa. Lívia)  estão respectivamente  Prof. Dr. Marcos "Tuca" Américo do Departamento de Comunicação Social da UNESP/Bauru (este que vos bloga), Prof. Dr. José Luis Bizelli, da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara da UNESP e orientador do projeto, Flávia Machado e a Prof. Dra. Lívia Motta da PUC/SP, que desenvolve pesquisas e projetos na área de Audiodescrição que podem ser conhecidos e acompanhados pelo site "Ver com Palavras".

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Animação em Alta!

Segundo a Meio e Mensagem On-line, o Brasil entra no mapa da produção audiovisual em animação com a parceria entre a Mauricio de Sousa Criações e Participações e a Digital 21 Entertainment que juntas forma  a MSDP - Mauricio de Sousa Digital Productions. Segundo a mesma fonte,  "A empresa surge com o propósito de produzir animações nos formatos 3D, 2D, mobile, plataforma web, redes sociais e games. O investimento no projeto é estimado em R$ 15 milhões e a projeção de faturamento é de R$ 100 milhões em cinco anosA MSDP já firmou contrato com o Cartoon Network, canal por assinaturas que exibe desenhos da Turma da Mônica desde 2004, para a produção de um série com 26 episódios de 11 minutos da Turma do Penadinho. O produto está em fase de produção e deve entrar na grade do canal em 2012. Seis meses após estrear na TV paga, a atração irá para a grade da Globo. Antes disso, porém, irá ao ar no final deste ano no Cartoon Network um especial de Natal.De nossa parte desejamos todo sucesso para essa iniciativa que levará conteúdo audiovisual brasileiro para muitos países do mundo. Abaixo a matéria disponível na M&M OnLine: