quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Comida com Alma !



Quarta-feira de molho por conta de uma indisposição intestinal e como não posso comer muita coisa resolvi ver um "filme de culinária" ou quase isso: Soul Kitchen (2009) de Fatih Akin, diretor alemão de origem turca conhecido por dramas de conflito étnico como "Contra a parede" e " Do outro lado". Aqui o registro é outro: A comédia e o realizador se sai bem. Abaixo a sinopse surrupiada do blog "Olha Só" do Ricardo Calil:


"O protagonista é o grego Zinos (Adam Bousdoukos), proprietário de um pé-sujo chamado Soul Kitchen, localizado em uma região decadente de Hamburgo. Ele é um péssimo cozinheiro, sabe basicamente fritar congelados, ainda assim atrai uma clientela pequena, mas fiel. Zinos está em uma fase negra: sua namorada decide morar um tempo em Xangai; seu irmão presidiário pede um emprego de fachada no restaurante para poder entrar em regime semi-aberto; um antigo amigo que virou corretor tenta sabotar o restaurante para comprá-lo por um preço baixo; e ele tem um problema nas costas que o impede de continuar cozinhando. 'A solução é contratar Shayn (Birol Ünel), chef talentoso, mas casca-grossa, que faria o chef televisivo Gordon Ramsay parecer um lorde inglês. Quando tudo começa a dar certo, surgem problemas ainda maiores que ameaçam o sucesso do restaurante."


O que nenhuma crítica destacou e chamo aqui a atenção é para  a maravilhosa trilha sonora que vai de soul a funk com Kool & the Gang, Quincy Jones, Isley Bros. e Curtis Mayfiled. O CD Duplo pode ser encontrado AQUI. O filme recebeu o prêmio especial do júri no Festival de Veneza em 2009. Abaixo o trailer:


50 álbuns da década da MPB


Chega ao fim a primeira década do século XXI e surgem as inevitáveis listas de melhores. A FOLHA sai na frente e divulga os  "50 álbuns que formaram a identidade musical brasileira dos anos 2000" (Veja matéria AQUI ) ... Sinceramente, se depender desta década a nossa música está em palpos de aranha... Na verdade gosto mesmo é das discussões provocadas por esta listas. Por exemplo: Adoro o álbum "Onde brilhem os olhos seus" de Fernanda Takai (capa acima), mas numa lista de obras que deveriam ser consideradas referências constar um álbum de covers é no mínimo um indicador da falta de novidades. Então vamos à famigerada lista :

DISCOTECA BÁSICA DOS ANOS 00
  1. Bebel Gilberto - Tanto Tempo (2000)
  2. Suba - São Paulo Confessions (2000)
  3. Otto - Condom Black (2001)
  4. Ana Carolina - Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001)
  5. Seu Jorge - Samba Esporte Fino (2001)
  6. Ivete Sangalo - Festa (2001)
  7. Los Hermanos - Bloco do Eu Sozinho (2001)
  8. Hamilton de Holanda - Hamilton de Holanda (2001)
  9. Cachorro Grande - Cachorro Grande (2001)
  10. Tribalistas - Tribalistas (2002)
  11. Grupo Revelação - Ao Vivo no Olimpo (2002)
  12. Mart'nália - Pé do Meu Samba (2002)
  13. Instituto - Coleção Nacional (2002)
  14. Max de Castro - Orquestra Klaxon (2002)
  15. Fernanda Porto - Fernanda Porto (2002)
  16. Teresa Cristina - Canta Paulinho da Viola (2002)
  17. Zeca Pagodinho - Deixa a Vida me Levar (2002)
  18. Nando Reis - A Letra A (2003)
  19. Cibelle - Cibelle (2003)
  20. Domenico + 2 - Sincerely Hot (2003)
  21. DonaZica - Composição (2003)
  22. Marcelo D2 - A Procura da Batida Perfeita (2003)
  23. Pitty - Admirável Chip Novo (2003)
  24. Maria Rita - Maria Rita (2003)
  25. Banda Calypso - Ao Vivo em São Paulo (2003)
  26. Mombojó - Nadadenovo (2004)
  27. Cidadão Instigado - O Ciclo da De.Cadência (2004)
  28. DJ Marky & XRS - In Rotation (2004)
  29. Mônica Salmaso - Iaiá (2004)
  30. Romulo Froes - Calado (2004)
  31. Tati Quebra-Barraco - Boladona (2004)
  32. Vanessa da Mata - Essa Boneca Tem Manual (2004)
  33. Céu - Céu (2005)
  34. Roberta Sá - Braseiro (2005)
  35. Caetano Veloso - Cê (2006)
  36. Kassin + 2 - Futurismo (2006)
  37. NXZero - NXZero (2006)
  38. Cansei de Ser Sexy - Cansei de Ser Sexy (2006)
  39. Marisa Monte - Universo ao meu Redor e Infinito Particular (2006)
  40. Orquestra Imperial - Carnaval Só Ano que Vem (2007)
  41. Vanguart - Vanguart (2007)
  42. Fernanda Takai - Onde Brilhem os Olhos Seus (2007)
  43. César Menotti & Fabiano -.com_você (2007)
  44. Tiê - Sweet Jardim (2008)
  45. Cérebro Eletrônico - Pareço Moderno (2008)
  46. Mallu Magalhães - Mallu Magalhães (2008)
  47. Marcelo Camelo - Sou (2008)
  48. Maria Gadú - Maria Gadú (2009)
  49. Marcelo Jeneci - Feito pra Acabar (2010)
  50. Tulipa Ruiz - Efêmera (2010)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Novo Rádio: cenários da radiodifusão na era digital.


Este é o título do livro lançado pelos amigos Antonio Francisco "Dino" Magnoni  e  Juliano Maurício de Carvalho, colegas do Departamento de Comunicação Social da FAAC e do LECOTEC - Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã. Abaixo foto do lançamento na Sala da Congregação da FAAC / UNESP , Bauru e logo depois a resenha. O Livro pode ser adquirido AQUI.


Uma nova forma de ouvir - O livro mostra as transformações provocadas pela transição do sistema de rádio analógico para o digital e aborda os impactos dessa mudança na sociedade. Das primeiras transmissões em 1923 aos dias atuais, o rádio passou por uma série de mudanças, sendo a mais sensível a substituição da tecnologia analógica pelo sistema digital. Esse é o tema central de O Novo Rádio: cenários da radiodifusão na era digital, que a Editora Senac São Paulo lança no próximo dia 25, às 20 horas, na Unesp de Bauru. Organizado pelos jornalistas Antônio Francisco Magnoni e Juliano Maurício de Carvalho, a obra explica, por meio de uma coletânea de artigos, a trajetória e o panorama atual do rádio no Brasil.

Análises sobre como o rádio sobreviveu financeiramente frente aos desafios de competir com outros meios de comunicação e os passos para garantir o futuro, além do impacto do advento da internet são alguns dos pontos abordados. Os artigos debatem o uso do rádio no início do século XXI, as expectativas e limitações do analógico em oposição ao digital e as mudanças na programação e na linguagem das emissoras digitalizadas. “A troca tecnológica poderá enfrentar um longo período de transição para que haja melhor adequação ao novo padrão, à nova  linguagem e novas  formas de emissão e recepção”, aponta Juliano Maurício de Carvalho, um dos organizadores.

A regulação das rádios digitais, o radiojornalismo digital, os problemas enfrentados pelas emissoras comunitárias e os novos caminhos da publicidade nesse cenário completam os temas discutidos no livro. Segundo o jornalista Antônio Francisco Magnoni, co-organizador da obra, a internet alterou a forma como o rádio se relaciona com os ouvintes. No último artigo, Rádio e Internet, é apresentado um estudo que identifica as possibilidades que surgem com este novo relacionamento, que possibilita ações antes inimagináveis como a recuperação de informações e a personalização dos conteúdos.

Sobre os Organizadores:

Antônio Francisco Magnoni é jornalista e professor de radiojornalismo do Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” -- FAAC/UNESP, Bauru-SP.

Juliano Maurício de Carvalho é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Televisão Digital da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Unesp e líder do Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã (Lecotec) na mesma instituição. Doutor em comunicação social pela Universidade Metodista de São Paulo -- Umesp, mestre em ciência política pela Unicamp e jornalista formado pela PUC de Campinas. É professor assistente doutor. Organizador do livro Mapa da televisão universitária no Brasil (ABTU/PUC-Campinas, 2002).

O Novo Rádio: cenários da radiodifusão na era digital
Organizadores: Antônio Francisco Magnoni e Juliano Maurício de Carvalho
Editora: Senac São Paulo
Número de páginas: 296
Preço: R$ 45

Fotos 360 graus de Bauru

O Fotógrafo Paulo César Zagatto da FOB/USP publicou no Google Earth as primeiras fotos 360 graus de Bauru. A informação foi encaminhada pelo meu amigo Luis Victorelli, assessor de comunicação da mesma instituição. As imagens podem vistas abaixo ou  acessadas por AQUI.


Parque Vitoria Regia in Brazil


Salim Haddad Neto Square in Brazil


Viaduto 23 de Maio em Bauru in Brazil

domingo, 19 de dezembro de 2010

BRRRRRRR... QUE FRIO!


"Recife Frio"  é um falso documentário que abocanhou vários prêmios no Brasil. O diretor Kléber Mendonça Filho, fã declarado de Sci-Fis, cria um falso documentário na melhor tradição de Peter Watkins: do nada, a calorosa Recife vive um período glacial que tem mais a ver com a frieza das pessoas nos tempos que correm do que com o aquecimento global em voga... Mockmentary de primeira... Abaixo uma entrevista com o diretor:

Chico e Futebol


Chico Buarque não é camisa 10... Prefere a 9 de Pagão. Bem... A verdade é que escrevo estas linhas depois de ver o oitavo volume em DVD da série dirigida por Roberto de Oliveira sobre o famoso compositor brasileiro e que aborda o que o  parece ser sua paixão principal: o futebol... Em curtas palavras: Seu ídolo Pagão, que jogou no Santos e fez parte do ataque dos "Pês": Pelé, Pepe e Pagão, resume a história do grande nome da MPB que queria mesmo era ser jogador de futebol: Pagão afirma que não queria ser boleiro e que, por ser bom jogador,  foi ficando... Opinião compartilhada por Chico, que diz o mesmo em relação á música... O certo é que  o futebol perdeu um jogador mas ganhou uma referência  única em nossa música... Abaixo um trecho do DVD:

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão

Sempre achei a expressão "Vida Loka" idiota  e meio forçada... Até ver  "Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão"  (Fernando Rick, 2008). Loucura, quase morte por excessos, punk, hardcore, Sepultura, turnês malucas pela Europa... A vida de artista como nunca se viu...  Segundo o documentário o título "GUIDABLE é um termo criado pelos integrantes da banda para definir confusão mental, bagunça generalizada ou simplesmente um sei lá. Também pode ser usado quando não se acha a palavra certa no momento apropriado. Muitas vezes substitui o foda-se com eficiência.Enfim, esqueçam Janis Joplin, Jimi Hendrix, Raul Seixas ou Kurt Kobain... Ou qualquer outro maluco do rock... Os Ratos de Porão colocam qualquer um deles no chinelo... E ainda estão vivos !!! Memorável a gravação dos RxDxP e Sepultura tocando e cantando "Holiday in Cambodia" dos Dead Kennedys ao lado de Jello Biafra... Abaixo informações sobre o filme disponíveis no IdealShop e depois o trailer seguido de uma matéria no Metrópolis da TV Cultura: 

O ano era 2006. Marcelo Appezzato já estava consolidado como vocalista da banda paulistana HUTT, uma das maiores do grindcore nacional. Fernando Rick produzia e dirigia, pela sua produtora Black Vomit Filmes, o polêmico videoclipe Covardia de Plantãoda banda Ratos de Porão. Da censura do videoclipe por seu conteúdo violento, e do reconhecimento de mídia, fãs e da própria banda, Rick foi convidado por João Gordo a realizar, no ano seguinte, um documentário sobre a trajetória da banda. A tarefa, quase impossível para uma produção independente de baixo orçamento, durou cerca de dois anos. E contou com a bagagem audiovisual de Rick e o histórico musical de Marcelo. Para registrar quase três décadas de carreira, a dupla entrevistou, de forma totalmente independente, os precursores do movimento punk no Brasil, como Rédson, Clemente e Fabião; pesquisou centenas de arquivos em foto, áudio e vídeo de shows e apresentações em emissoras de TV, filmes nacionais sobre o assunto, arquivos pessoais raros e inéditos dos integrantes atuais e antigos da banda e de todas as pessoas que, de alguma forma, participaram dessa trajetória, como Andreas Kisser e Iggor Cavalera. As gravações ocorreram entre janeiro de 2007 e novembro de 2008, nos municípios de São Paulo e Santos. No total, foram dois anos de produção, mais de 200 horas de entrevistas captadas, centenas de fotos digitalizadas e incontáveis horas de edição para que este projeto pudesse se tornar realidade. GUIDABLE – A Verdadeira História do Ratos de Porão não só une e resgata, em 121 minutos de documentário, diversas gerações de uma das bandas de hardcore mais importantes do cenário mundial que ainda se encontra em atividade, como serve de importante registro audiovisual sobre o movimento punk no país. O documentário marca, ainda, a estréia de Fernando Rick e Marcelo Appezzato na direção de longa-metragem.





domingo, 21 de novembro de 2010

IN MEMORIAN



PANZER
Dezembro de 2000 / Novembro de 2010

O Boxer mais inteligente do Universo
(Como se isso fosse possível...)

Saudades...


SP ON LIVE Festival - Bauru


Cumprindo promessa paterna levei meu filho, Juca, para curtir o show dos Titãs no SP ON LIVE Festival. A noite foi marcada, antes do show dos Titãs, pelo autêntico Zeca Pagodinho num show perfeito e, para minha surpresa e embora não seja fã, uma Ana Carolina extremamente potente ao vivo. Não ficamos para ver Maria Cecília & Rodolfo, por total falta de afinidade. Noite inesquecível... Abaixo alguns vídeos:





segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Almoço internacional


Minha esposa Solange ( que registrou este instantâneo) ofereceu neste sábado (13/11/2010) um almoço à ilustre convidada Profª. Drª. Maria Del Sagrario Beceiro Ribela,  da Universidade Carlos III de Madri-Espanha, onde é docente e pesquisadora do Departamento de Comunicação AudiovisualNa foto acima estão brindando, da esquerda para a direita: Tuca, Brunão Trivelato, Cissa Trivelato, Sagrario e seu esposo Chema. A docente espanhola ofereceu a disciplina concentrada "Televisão por Satélite e Digital Terrestre na Europa" para os mestrandos do Programa de Pós-graduação em  TV Digital da UNESP/Bauru.

Na mídia impressa !


Aí acima está a matéria publicada no Jornal da Cidade de Bauru, ontem (14/11/20110) onde este humilde escriba digital é referenciado ao se discutir mercado publicitário e consumo. O texto é de Adilson Camargo e a foto de Bruno Reis. Só uma errata: não atuo mais no mercado publicitário. Desde 2006 sou professor da UNESP. A informação correta é "Atuou no mercado publicitário por mais de dez anos". Este foi o período entre o final de minha graduação (1994) e o ingresso na Universidade como docente (2006). A Matéria completa pode ser visualizada AQUI. Abaixo o texto completo:

Inclusão torna mercado promissor
Para professor, a inserção digital principalmente das classes C e D favorece o desenvolvimento das empresas do setor

O aumento significativo do número de internautas brasileiros, em decorrência da inclusão digital das classes C e D, torna muito promissor o mercado de comunicação e publicidade online. A avaliação é do professor e coordenador do curso de rádio e TV da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, Marcos Américo, mais conhecido como Tuca.

Segundo dados do Ibope, o número de brasileiros navegando pela rede chegou a 64,8 milhões em junho último, registrando 4% a mais do que o mesmo período do ano passado.

De acordo com o coordenador, a inserção, especialmente da classe D ao mercado consumidor, torna a inclusão digital ainda mais favorável às empresas. Isso porque ganharam poder de compra e, com o acesso à Internet, começam a gostar da brincadeira de estarem conectados, explorando a infinidade de possibilidades da web, e de poder fazer compras online.

Tuca lembra que o acesso ao cartão de crédito foi facilitado ultimamente. Com o “dinheiro de plástico” em mãos é possível comprar em lojas do Brasil todo. “Geralmente, na Internet os preços são mais baixos e, em algumas ocasiões, nem frete é cobrado”, cita o coordenador.

No primeiro semestre de 2010, o investimento em publicidade online cresceu 22,8% no Brasil. Segundo dados do relatório divulgado pelo canal “Meio & Mensagem”, produzido pelo Projeto Inter-Meios, a Internet foi o canal midiático com maior crescimento em faturamento publicitário este ano.

Com um mundo digital a ser explorado, os novos internautas tornaram-se um grande filão e as empresas passaram a disputá-los. Para conseguir atrai-los, precisam estar bem preparadas. Para isso, necessitam de profissionais que façam esse serviço “bem feito”.

Tuca teve agência de publicidade e garante que a carência de bons profissionais no mercado é uma realidade, e não é de hoje.

Na opinião dele, a falta de talento pode comprometer não só uma empresa, mas todo o mercado. “Eu costumo dizer que quando uma empresa perde um cliente são grandes as chances do mercado estar perdendo um cliente”, comenta
.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Off-tube sim, e daí?


Desta vez a imagem não vazou através de um erro da equipe técnica. A Globo voluntariamente mostrou uma transmissão off-tube na madrugada de sábado para domingo durante o jogo Brasil 3 X O Cuba pelo Campeonato Mundial Feminino de Vôlei. Este tipo de narração ocorre quando os locutores e comentaristas não se encontram no local do evento esportivo e atuam no estúdio com o auxílio de monitores de vídeo. De acordo com a Coluna Ooops! da UOL e segundo boletim da emissora: 

"Estamos sempre nas transmissões esportivas, com, pelo menos, uma equipe de reportagem no local do evento. E não é correta a afirmação de que ‘a Globo não está mais enviando seus narradores’. A opção da narração off tube acontece eventualmente, quando o local não apresenta todas as condições necessárias para a transmissão, devido a suas instalações, ou por questões logísticas. Do ponto de vista técnico, acaba sendo mais seguro. É importante ressaltar que o narrador nunca diz que está presente no estádio, em caso de narração off tube."

A imagem aí acima foi capturada com meu celular por volta das 4 e meia da madruga para documentar a cena inédita. Nela estão o locutor Luís Roberto, a convidade Márcia Fú e o comentarista Tande.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pra fechar o feriadão...

Então vai: Música que faz parte da trilha de Kill Bill 2 de Quentin Tarantino. Versão modernosa de Malagueña Salerosa pela banda Chingón,  de Austin, Texas. Em tempo o guitarrista da banda é Robert Rodriguez, diretor de filmes como ElMariachi, Era Uma Vez No México e Pequenos Espiões:

Subterrâneos do Futebol


Acabo de finalizar um texto que será publicado na forma de capítulo num livro sobre "Cinema e Futebol". Nele discorro sobre o filme "Subterrâneos do Futebol" (1965) de Maurice Capovilla. Nele o diretor busca, além de descrever a condição do negro no futebol, “confrontar a mitologia do futebol com sua realidade social”,  escancarando de forma inédita nas telas as entranhas do esporte favorito dos brasileiros e paixão inconteste do realizador. O futebol, antes expresso na pureza de atletas que não tinham no culto à celebridade e no sucesso financeiro seus agentes motivadores principais, encontra os caminhos tortuosos da ascensão social e do dinheiro fácil. Gosto muito da imagem acima, capturada do filme: O bandeirinha corre pela lateral do campo... Está uniformizado, mas um detalhe chama a atenção: em suas mãos em vez da bandeira de auxiliar está um caderno de jornal torcido que faz a vezes do instrumento de trabalho.


domingo, 31 de outubro de 2010

Vai Trabalhar Vagabundo !!!


"Nove Rainhas" (Nueve Reinas) é um filme argentino de 2000 dirigido por  Fabián Bielinsky que também escreveu o roteiro. Sinopse do Blog dos Cinéfilos


Juan (Gastón Pauls) é um picareta que precisa de dinheiro para ajudar seu pai. Num de seus golpes dentro de uma loja de coveniência ele conhece um outro picareta aparentemente mais profissional, Marcos (Ricardo Darín). Marcos ajuda Juan a livrar-se da encrenca em que se metera dando seu golpe e em troca o convida para passar um tempo como seu parceiro. Juan, mesmo acanhado, aceita o convite por ao menos um dia e passa a dar golpes pela cidade junto com Marcos, à medida que vai aprendendo e se espelhando no novo companheiro, ele torna-se o pupilo do mestre. Em meio às picaretagens do dia Marcos recebe uma proposta de um antigo parceiro picareta para dar um golpe num milionário espanhol que deixará a cidade no dia seguinte. Este homem é apaixonado por selos, e Marcos tentará vender uma raridade na categoria; as ´´Nove Rainhas``, mas um pequeno detalhe, estes logicamente falsificados.


O filme lembra  uma versão um tanto sofisticada  da obra de Hugo Carvana  com a malandragem portenha tomando o lugar da carioca. Diversão garantida e roteiro engenhoso. O  diretor Fabián Bielinsky infelizmente faleceu em 2006 quando estava no Brasil selecionando o cast para um comercial. Abaixo o trailer:


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Volta pra casa

Estive, semana passada, em Aracaju, Sergipe, participando do III Encontro da ULEPICC que aconteceu na UFS - Universidade Federal de Sergipe. Discussões acadêmicas à parte, deu pra tirar um dia de folga e curtir a praia, pois ninguém é de ferro. A Orla de Atalaia é linda... Abaixo um pequeno exemplo:

domingo, 10 de outubro de 2010

PUTZ !!! Este é o Skinput ...


Já havia comentado neste blog sobre o SixthSense. Então o que está aqui é legal, mas nenhuma novidade. Vamos começar pelo começo: A idéia de "Compucorpo" ou "Corputação" parece o caminho intermediário entre os dispositivos wireless e o Cyborg. Desta forma, é natural que nos próximos anos tenhamos muitas pesquisas e experimentos nestas áreas. No caso do Skinput, sistema em desenvolvimento pela Microsoft, a idéia é utilizar a própria pele de nosso corpo para  comandar e exibir informações de aparelhos eletrônicos. Segundo o blog Techzine, " tudo isso é possível graças à variação de densidade, massa e músculos do braço, que registram assinaturas acústicas únicas quando tocadas, e esta diferença de vibração entre uma região ou outra do braço, mãos e dedos já é o suficiente para garantir uma precisão de 95,5%." Aqui tem o paper publicado com os resultados do experimento e abaixo o vídeo:

domingo, 26 de setembro de 2010

Sessão da Tarde 3

Pra fechar: Os Filhos de Katie Elder (1965) de Henry Hathaway . Um faroeste menor mas que tem lá seu charme... A dupla Jonh Wayne e Dean Martin não repetem a alquimia de "Onde Começa o Inferno" um dos meus dez filmes preferidos (porém dirigido por por outro H. H. : Howard Hawks) . Enfim uma agradável Sessão da Tarde! Aqui a Sinopse de Renato Rosatti no site Cinema em Cena:

"Alguns atores acabaram tendo suas imagens eternamente associadas a um determinado gênero do cinema. Assim como Boris Karloff ou Vincent Price possuem seus nomes ligados ao Horror (apesar de atuarem em filmes de várias outras temáticas), John Wayne é um dos grandes ícones do cinema de Western, fazendo parte significativa de sua história, através principalmente dos papéis de homens determinados, corajosos e temidos por sua bravura. No excepcional “Os Filhos de Katie Elder” (The Sons of Katie Elder, 1965), dirigido por Henry Hathaway, o lendário John Wayne lidera o elenco tendo o privilégio de atuar ao lado de Dean Martin, outro nome expressivo, e de uma equipe de coadjuvantes ilustres formada ainda por George Kennedy e James Gregory, entre outros. Após a morte da mãe, Katie Elder, respeitada cidadã da pequena cidade de Clearwater, no Texas, seus quatro filhos voltam a se reunir para o funeral, numa última homenagem. A família é formada por John (John Wayne), o líder mais velho e um pistoleiro famoso e destemido, seguido por Tom (Dean Martin), um exímio e trapaceiro jogador de cartas, Matt (Earl Holliman), o mais pacato e tranquilo de todos, e finalmente por Bud (Michael Anderson Jr.), o mais jovem entre eles, sendo a única esperança de uma vida melhor através dos estudos, e que idolatra a fama agressiva do irmão mais velho John. Ao chegarem à Clearwater e após o funeral, eles decidem investigar os últimos acontecimentos envolvendo a mãe e descobrem que o pai, um eterno bêbado, havia perdido a fazenda da família num jogo de cartas para o suspeito Morgan Hastings (James Gregory), um comerciante de armas e influente latifundiário recém chegado à cidade. Continuando as investigações, os quatro irmãos descobrem também que o pai havia sido misteriosamente assassinado com um tiro nas costas e que uma das únicas pessoas amigáveis é a bela e jovem Mary Gordon (Martha Hyer), a qual acompanhou de perto os últimos anos de vida de Katie Elder. Uma vez obtendo da cidade apenas respostas evasivas de seus moradores, comerciantes e dos representantes da lei, sobre os eventos misteriosos envolvendo o patrimônio de sua família, recebendo a antipatia do assistente Ben Latta (Jeremy Slate), e apesar dos conselhos de um antigo amigo, o velho xerife Billy Wilson (Paul Fix), os irmãos Elder partem para um confronto direto de vingança contra o desonesto Morgan Hastings e seus capangas, e entre os quais destaca-se um perigoso pistoleiro de aluguel chamado Curley (George Kennedy, numa ótima interpretação), como o típico criminoso arrogante e assassino frio e calculista. Em “Os Filhos de Katie Elder” podemos encontrar alguns dos elementos básicos de um western divertido, como as belas paisagens naturais repletas de montanhas imponentes, uma pequena cidade atrás do desenvolvimento, com seus tradicionais comércios como o banco, armazém, igreja, bar, delegacia e estábulo para os cavalos, o eterno vilão na figura de um poderoso fazendeiro ou comerciante, que não mede esforços para ampliar seus domínios, e o pistoleiro habilidoso e temido por sua fama de encrenqueiro na região. E o papel desse último, como não poderia deixar de ser, está muito bem representado pelo eterno cowboy John Wayne, que faz um John Elder durão, de poucas palavras, mas habilidoso com o revólver, bom de briga e determinado a descobrir a verdade com justiça."

Sessão da Tarde 2


Continuando: O Filho da Noiva (Argentina, 2001) de Juan José Campanella . O diretor é mais conhecido como vencedor do Oscar de filme estrangeiro de 2010 com "O Segredo de Seus Olhos". Considero o filme de 2001 superior e mais interessante e até agora um dos melhores filmes que vi nos últimos anos: elenco impecável, roteiro impagável e direção precisa. Faço minhas as palavras de Eduardo Valente na Revista Contracampo:


"Pois assim é este belíssimo filme chamado O filho da noiva. Claro, podemos olhá-lo pela superfície como um quase-melodrama sobre a tentativa de um filho de achar o amor ao mesmo tempo em que tenta ajudar o pai a encontrar a sua felicidade com a mãe doente. Mas, é pouco, é bem pouco. Para começar porque na chave do "quase" está boa parte do segredo do filme. Pois se há sim aspectos melodramáticos (excepcionalmente trabalhados), eles são quebrados constantemente por um humor ferino e altamente corrosivo. O retrato da doença mental consegue ser sensível sem, em nenhum momento, ser piegas. Conseguimos rir e nos emocionar com a mãe com Alzheimer, coisa por exemplo que o recente Uma canção para Martin não permitia. A doença é extremamente dramática, mas muitas vezes é hilária também, como quem já passou por ela sabe.
A chave para o entendimento maior do filme, que passa obrigatoriamente por este entendimento de que a vida é esse algo que está entre a alegria extrema e a tristeza profunda, vem de uma frase logo no início do filme. Quando um personagem questiona as dificuldades da recente crise argentina, o personagem diz: "Mas, quando não estivemos em crise?" É esta memória de viver em crise (absolutamente comum a brasileiros e argentinos) que serve de entendimento ao filme. No caos, a beleza.
Diga-se que um dos aspectos mais belos do filme é justamente este de trazer a atualidade do momento sócio-econômico argentino para um drama pessoal. Ou seja, não se trata de fazer um manifesto sobre a crise, não muito menos ignorá-la. Resta ver como ela afeta a vida das pessoas. Como as relações amorosas, familiares ou profissionais são impregnadas por ela. Simplesmente esta capacidade de retratar o seu tempo enquanto ele se desenvolve eleva o filme acima da maior parte da produção latina recente. E tornar a crise cômica e dramática é olhar para ela com os mesmos olhos com que somos forçados a olhá-la todos os dias.
Há no filme alguns conflitos esquemáticos tratados como tudo menos isso. Há o conflito de gerações, há o conflito amoroso, há o conflito entre os excessos do egoísmo e estar aberto aos outros. Mas, são todos equalizados para funcionar nas chaves mais diversas de dramaticidade, e nunca se tornam os únicos conflitos em cena, pois assim é a vida: temos várias bolas no ar, e elas não podem cair. Por isso, é essencial esquecer de algumas delas para se concentrar nas outras, mas mais cedo ou mais tarde, precisamos voltar àquela deixada para trás."


Sessão da Tarde 1



Passei o sabadão na frente da TV vendo filmes. O clima, enfim úmido, convidava... Então vão as dicas em três capítulos postados separadamente: A Estrada (The Road, 2009, de John Hillcoat) é um filme perturbador com elenco afiado e direção precisa. Num Estado Unidos pós-apocalíptico fotografado em tons de cinza um pai busca seguir ao sul em busca do litoral com seu filho pré-adolescente. Não existe comida e aqueles que não se suicidaram buscam o escasso alimento e calçados para dar conta da jornada ou ainda apelam para o canibalismo rumo à barbárie. Confesso que, tirando o final um tanto insosso, fiquei incomodado com o filme que prende a atenção mas não se vê com prazer. Isto indica o poder da película e ponto para ela. Algumas informações complementares surrupiadas da FOLHA ON LINE:

"Para mim, a parte mais tocante do livro são os personagens. Existem sim elementos de horror, a frieza, mas isso em relação a como as pessoas se comportam", diz Hillcoat à Folha por telefone. "O livro é sobre o bem que existe dentro de cada um. O mal está lá, e o medo sempre o traz à tona [...] Toda a razão do filme é que o homem é um bom homem, e ele vira um homem mau, e nós entendemos o porquê disso." O diretor contou que teve acesso ao livro antes mesmo de sua publicação e antes do sucesso do filme "Onde os Fracos não Têm Vez" (2007), outra adaptação de uma obra de McCarthy, dirigido pelos Coen e ganhador de quatro Oscars. Entre as concessões naturais para adaptar o livro ao cinema, Hillcoat cortou personagens e mudou pequenas coisas que, na vida real, não funcionariam, como andar na floresta com um carrinho de supermercado, usado pela dupla para carregar seus pertences. "Também colocamos flashbacks mais frequentes porque queríamos mostrar o homem carregando a memória da mulher." Charlize Theron faz esse papel, em flashbacks ensolarados, antes do apocalipse enigmático, para o qual não há explicação nem no livro nem no filme. Após a tragédia, ela se vê incapaz de seguir em frente. "O homem tende a ser o pai ausente, que sob pressão abandona a família, enquanto a mãe está sempre lá. O livro traz outra visão e achei isso estimulante", diz o diretor, que filmou "A Estrada" ao próprio filho, assim como fez McCarthy. "É tudo muito verdadeiro. Sob grande pressão, você tem esses dois cenários na vida."
Aqui um comentário em áudio de Luiz Felipe Pondé, articulista da FOLHA e abaixo o trailer:


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

You Should Be Dancing


Ao som da música dos Bee Gees que titula este post, Tony Manero, o personagem de John Travolta em "Os embalos de sábado à noite" (1978) desembarca no Chile de Pinochet para estrelar a película intitulada... "Tony Manero"  (Pablo Larraín, 2008). Li no The Guardian, jornal inglês, que se trata de uma comédia chilena de humor negro... Ledo engano... O filme, como diz o diretor no trecho transcrito abaixo, é uma metáfora não só do Chile, mas de outros países sul-americanos (Brasil inclusive) que num período entre o final dos anos 70 e início dos 80 do século XX, eram invadidos por produtos culturais estrangeiros que faziam a identidade nacional ir por água abaixo... Assim, o Tony Manero chileno é o periférico Raúl, que se espelha na imagem de Travolta para esquecer sua pobre e reprimida identidade... Filme crú, violento e impressionante. Veja o que diz o diretor em texto surrupiado do blog Filmes Black :

"O filme é uma metáfora do que sucedeu no Chile. O tema é o vazio humano, o vazio ideológico que caracterizou a era Pinochet e é a herança terrível que ele nos deixou", diz Larrain. Pelas bandas de Brasil e vizinhança, há quem se queixe do roteiro, que não aprofundaria os meandros psicológicos do complexo personagem. A crítica é levada ao diretor, que comenta - "É uma leitura burguesa de um filme que pretende ser antiburguês. Acho bom que as pessoas se manifestem, no Chile ocorreu a mesma coisa, mas esse tipo de frase feita consegue ser mais vazio do que o vazio de que me acusam. E a verdade é que esse vazio não é meu nem do filme. É do personagem, que critico." A provocação do diretor - existem vazios intencionais, que o espectador de Tony Manero tem de preencher. "Isso aqui não é Hollywood, que serve o filme pronto, para que você não pense. Nosso convite não é para que o público dance com Raul. É para que pense com Tony Manero."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Segunda Chance


Este é o título do TCC - Trabalho e Conclusão de Curso do alunos Cazé, Carol, Juliana e Doélio do Curso de RTV, UNESP/Bauru. Trata de "um seriado brasileiro de comédia inspirado na sitcom norte-americana, pensada para uma temporada de 13 episódios, com cerca de 20 minutos de duração, com duas pausas de intervalos comerciais, totalizando meia-hora de programa. Conta a história de Sara que, recém-divorciada, vai morar com a ex-cunhada e tenta reconstruir sua vida e aproveitar a juventude perdida." O interessante do projeto é que a partir do terceiro epísósio o roteiro será elaborado de forma colaborativa através da internet. Para participar acesse o BLOG SEGUNDA CHANCE.

domingo, 5 de setembro de 2010

Controle seu PC à distância através do Twitter

Dica do Trivella via  Olhar Digital do UOL. Parece ser útil, por exemplo, para controlar o PC pelo Twitter, via Smartphone. Vou testar...

Rádio e TV da UNESP / Bauru recebe 4 estrelas no Guia do Estudante


Replico aqui a mensagem recebida do Guia do Estudante, onde o curso que coordeno recebeu a bela cotação de quatro estrelas,  o que o coloca entre os melhores do Brasil:

Prezado professor Marcos Américo,

Temos o prazer de comunicá-lo que o curso de Rádio e TV da Universidade Estadual Paulista - Bauru foi estrelado na avaliação de cursos superiores realizada pelo Guia do Estudante (GE) e constará da publicação GE Profissões Vestibular 2011, que passa a circular nas bancas a partir do dia 5 de outubro.

Atenciosamente,

Fabio Volpe
Diretor de Redação
Guia do Estudante – Editora Abril
http://www.guiadoestudante.com.br/

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Teste Twitcam

Aqui vai um teste com a Twitcam. Parece que funciona!

domingo, 22 de agosto de 2010

Hitch strikes back!


Mestres do cinema: Alfred Hitchcock (Alfred Hitchcock - Masters of Cinema,1972) é uma entrevista de Hitch para Pia Lindström  (filha de Ingrid Bergman) e William Everson e originalmente transmitida como parte da série CBS's "Camera Three". Com seu humor e voz característicos, o diretor nos dá uma aula de cinema. Apenas um exemplo: Hitch afirma que realmente se transformou num bom diretor quando percebeu que existe a audiência e diz que não gosta de filmes por ele denominados de “Pia a pia” (embora reconheça ter feito alguns). Calma !!! Eu explico, ou melhor, o próprio mestre explica: Filmes “Pia a pia” podem ser assim resumidos: “A mulher está em casa lavando as louças na pia. O marido chega e convida a esposa para sair. Ela se veste, perfuma-se e sai . Vão ao cinema, sentam-se na poltrona, começa o filme e na tela aparece uma mulher lavando louças na pia.” Hitch afirma assim o cinema como entretenimento. Esta situação me faz lembrar do maravilhoso filme de Woody Allen: “A Rosa Púrpura do Cairo”. Quem não conheça vá logo atrás , primeiro de Hitch, essencial, e depois de  Allen, existencial... Em tempo: este documentário está à disposição no DVD de “Psicose”. Achei também no Youtube:

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vestes Talares

Aí na foto acima estão os Professores Doutores Celina Martha Côrrea, Marcos "Tuca" Américo (Este que vos bloga) e Ângelo Sottovia Aranha em "Vestes Talares" antes da "Colação de Grau" da primeira turma de formandos de 2010 da FAAC/UNESP onde são, respectivamente, coordenadores dos  Cursos de Comunicação Social: Relações Públicas, Radialismo e Jornalismo . Segundo Wikipedia“As vestes talares, de uso característico pelos clérigos, têm sua origem nos trajes sacerdotais da antiga Roma. No ambiente acadêmico, fazem parte do Cerimonial, sendo adotadas pelas universidades européias a partir do século XIII, com o aparecimento da figura do reitor. Símbolos de poder, de posição hierárquica, as vestes talares têm o objetivo de destacar as pessoas que as utilizam das demais, dando-lhes especial representatividade. A palavra talar vem do latim talus, calcanhar, daí a expressão veste talar, "aquela cujo comprimento vai até os calcanhares". As vestes talares de nossas universidades são herança da Universidade de Coimbra, Portugal. "

sábado, 31 de julho de 2010

Uruguai em alta!


Já comentei aqui "Gigante" bom filme uruguaio e que obteve relativo sucesso sendo exibido inclusive aqui na Terra Brasilis. Destaco agora outra produção de nossos amigos vizinhos: "Mau dia para pescar" (2009) de Álvaro Brechner. Aqui a sinopse disponível no "Cenas de Cinema":

"Quando a lista dos enviados ao pré-Oscar foi divulgada, uma ausência chamou a atenção de todos. O excelente Gigante, que conquistou corações em vários festivais do mundo, não foi o escolhido pelo Uruguai. Em seu lugar estava Mau Dia para Pescar, adaptação de um conto de Juan Carlos Onetti, não tão comentada, mas tão sensível quanto. O filme conta a história do malandro Príncipe Orsini, um homem de muita lábia que ganha a vida armando espetáculos de luta livre e confrontos com Jacob Van Oppel, um decadente campeão da Alemanha Oriental. Percorrendo povoados do Uruguai, a dupla chega à Santa Maria, onde o desafio ganha ares de grandioso e atrai o público com a chancela do jornal local. Com tudo certo para que a aposta fosse ganha, porém, a insistência de uma mulher faz com que as coisas saiam bem diferente do programado."

A película é muito bem dirigida e mostra que a produção latino-americana, fora do eixo comercial e livre das amarras do mercado do entretenimento, tem força e talento para agradar públicos ainda não anestesiados pela farmacopéia hollywoodiana. Lírico e divertido, o roteiro privilegia atuações marcantes. A edição precisa é fortalecida pela inusitada trilha sonora. Meu filho Juca, de 11 anos, gostou muito do filme pois, acredito eu, que o universo da luta livre retratado é universal e atemporal, vide "O Lutador' com Mickey Rourke, já comentado neste blog. Abaixo o trailer:

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Crônicas Portenhas 3

Até que enfim tenho tempo para postar algumas fotos da estadia em Buenos Aires. Os instantâneos são seguidos de pequenos comentários sobre os simpáticos dias passados na casa de meu amigo Dino Magnoni, portenho temporário por conta de seu pós-doc na Universidad de Quilmes.

Casa de Dino num jantar regado a polenta, vinho nacional (argentino) e Cerveja Quilmes. Da esquerda para a direita: Dino, Fernando (argentino que já nos visitou aqui no Brasil), Fernandão, Brunão e Eu.


Como todo bom brasileiro, gastei um tempinho pensando na besteira maior de que o fracasso da seleção argentina foi maior que da nossa... Como se a dor dos outros diminuísse a nossa...


Deu um trampo enorme conseguir o certificado do evento que participei. O papel para impressão tinha acabado e tive que voltar no outro dia para retirar o importante documento. Ainda bem que o transporte em Buenos Aires, tanto público quanto o táxi, é baratinho.

Aí atravessando a rua em frente ao prédio do Congresso. Fiz uns vídeos do local que possuí uma linda biblioteca e salões imensos.


Salud! com uma caríssima Quilmes Bock. As bebidas são extremamente caras nos bares, cafés e restaurantes portenhos. E depois ainda tem a gorjeta, que lá eles chamam de propina. O que economizamos nas parrillas gastamos em dobro com vinhos e cervejas.


Eu e Fernandão na entrada do Boca Juniors.


Na Avenida Nueve de Julio está a maior livraria a céu aberto do mundo. Aproveitei para comprar uns livros de cinema (inclusive um Eisenstein) bem baratinhos.


Eu, Cissa e Fernandão em Puerto Madero, local lindo, mas um frio de cortar a pele.


Em frente a Universidad Católica Argentina.


Aqui en la cancha de Huracán. Lindo estádio!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Crônicas Portenhas 02

Buenos Aires é uma metrópole mas com um ritmo diferente. O Metrô, que aqui é chamado de Subte, embora decadente tem belas estações e as pessoas são educadas e não trombam umas nas outras como em São Paulo. O número de lindas e amplas praças é enorme, assim como as construções antigas, mescla de vários estilos arquitetônicos. Acima a Plaza de San Martín e abaixo um dedo de prosa sem pressa com minhas amigas tartarugas que habitam o ZOO de Buenos Aires.

Atividades Acadêmicas em Buenos Aires

Oha mí allá arriba ... Foto tirada em frente ao lindo prédio da Universidad Tecnológica Nacional, em Buenos Aires onde acontece o ESOCITE 2010, evento que reúne centenas de pesquisadores para discutir as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade na América Latina. Muito frio, discussões quentes e... um montão de brasileiros. Só tinha um número maior de brazucas na Calle Florida, aproveitando o câmbio a favor (um real = dos pesos) para consumir roupas de grife pela metade do preço brasileño.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Crônicas Portenhas 01


Desde domingo à noite estou em Buenos Aires para participar de um evento científico. Posto de um cibercafé enquanto espero os amigos para almoçar. Aqui hoje é o "Dia do Amigo", uma boa idéia... Só para constar, por enquanto, aqui vão duas fotos que tirei de meu smarthphone: Acima o Congresso Argentino num dia chuvoso e de frio intenso e abaixo a prova cabal que não tem "Cueca-Cuela" na Argentina... É Coca-Cola mesmo... Dúvida potunholesca resolvida... Até o próximo post!