quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Comida com Alma !



Quarta-feira de molho por conta de uma indisposição intestinal e como não posso comer muita coisa resolvi ver um "filme de culinária" ou quase isso: Soul Kitchen (2009) de Fatih Akin, diretor alemão de origem turca conhecido por dramas de conflito étnico como "Contra a parede" e " Do outro lado". Aqui o registro é outro: A comédia e o realizador se sai bem. Abaixo a sinopse surrupiada do blog "Olha Só" do Ricardo Calil:


"O protagonista é o grego Zinos (Adam Bousdoukos), proprietário de um pé-sujo chamado Soul Kitchen, localizado em uma região decadente de Hamburgo. Ele é um péssimo cozinheiro, sabe basicamente fritar congelados, ainda assim atrai uma clientela pequena, mas fiel. Zinos está em uma fase negra: sua namorada decide morar um tempo em Xangai; seu irmão presidiário pede um emprego de fachada no restaurante para poder entrar em regime semi-aberto; um antigo amigo que virou corretor tenta sabotar o restaurante para comprá-lo por um preço baixo; e ele tem um problema nas costas que o impede de continuar cozinhando. 'A solução é contratar Shayn (Birol Ünel), chef talentoso, mas casca-grossa, que faria o chef televisivo Gordon Ramsay parecer um lorde inglês. Quando tudo começa a dar certo, surgem problemas ainda maiores que ameaçam o sucesso do restaurante."


O que nenhuma crítica destacou e chamo aqui a atenção é para  a maravilhosa trilha sonora que vai de soul a funk com Kool & the Gang, Quincy Jones, Isley Bros. e Curtis Mayfiled. O CD Duplo pode ser encontrado AQUI. O filme recebeu o prêmio especial do júri no Festival de Veneza em 2009. Abaixo o trailer:


50 álbuns da década da MPB


Chega ao fim a primeira década do século XXI e surgem as inevitáveis listas de melhores. A FOLHA sai na frente e divulga os  "50 álbuns que formaram a identidade musical brasileira dos anos 2000" (Veja matéria AQUI ) ... Sinceramente, se depender desta década a nossa música está em palpos de aranha... Na verdade gosto mesmo é das discussões provocadas por esta listas. Por exemplo: Adoro o álbum "Onde brilhem os olhos seus" de Fernanda Takai (capa acima), mas numa lista de obras que deveriam ser consideradas referências constar um álbum de covers é no mínimo um indicador da falta de novidades. Então vamos à famigerada lista :

DISCOTECA BÁSICA DOS ANOS 00
  1. Bebel Gilberto - Tanto Tempo (2000)
  2. Suba - São Paulo Confessions (2000)
  3. Otto - Condom Black (2001)
  4. Ana Carolina - Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001)
  5. Seu Jorge - Samba Esporte Fino (2001)
  6. Ivete Sangalo - Festa (2001)
  7. Los Hermanos - Bloco do Eu Sozinho (2001)
  8. Hamilton de Holanda - Hamilton de Holanda (2001)
  9. Cachorro Grande - Cachorro Grande (2001)
  10. Tribalistas - Tribalistas (2002)
  11. Grupo Revelação - Ao Vivo no Olimpo (2002)
  12. Mart'nália - Pé do Meu Samba (2002)
  13. Instituto - Coleção Nacional (2002)
  14. Max de Castro - Orquestra Klaxon (2002)
  15. Fernanda Porto - Fernanda Porto (2002)
  16. Teresa Cristina - Canta Paulinho da Viola (2002)
  17. Zeca Pagodinho - Deixa a Vida me Levar (2002)
  18. Nando Reis - A Letra A (2003)
  19. Cibelle - Cibelle (2003)
  20. Domenico + 2 - Sincerely Hot (2003)
  21. DonaZica - Composição (2003)
  22. Marcelo D2 - A Procura da Batida Perfeita (2003)
  23. Pitty - Admirável Chip Novo (2003)
  24. Maria Rita - Maria Rita (2003)
  25. Banda Calypso - Ao Vivo em São Paulo (2003)
  26. Mombojó - Nadadenovo (2004)
  27. Cidadão Instigado - O Ciclo da De.Cadência (2004)
  28. DJ Marky & XRS - In Rotation (2004)
  29. Mônica Salmaso - Iaiá (2004)
  30. Romulo Froes - Calado (2004)
  31. Tati Quebra-Barraco - Boladona (2004)
  32. Vanessa da Mata - Essa Boneca Tem Manual (2004)
  33. Céu - Céu (2005)
  34. Roberta Sá - Braseiro (2005)
  35. Caetano Veloso - Cê (2006)
  36. Kassin + 2 - Futurismo (2006)
  37. NXZero - NXZero (2006)
  38. Cansei de Ser Sexy - Cansei de Ser Sexy (2006)
  39. Marisa Monte - Universo ao meu Redor e Infinito Particular (2006)
  40. Orquestra Imperial - Carnaval Só Ano que Vem (2007)
  41. Vanguart - Vanguart (2007)
  42. Fernanda Takai - Onde Brilhem os Olhos Seus (2007)
  43. César Menotti & Fabiano -.com_você (2007)
  44. Tiê - Sweet Jardim (2008)
  45. Cérebro Eletrônico - Pareço Moderno (2008)
  46. Mallu Magalhães - Mallu Magalhães (2008)
  47. Marcelo Camelo - Sou (2008)
  48. Maria Gadú - Maria Gadú (2009)
  49. Marcelo Jeneci - Feito pra Acabar (2010)
  50. Tulipa Ruiz - Efêmera (2010)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Novo Rádio: cenários da radiodifusão na era digital.


Este é o título do livro lançado pelos amigos Antonio Francisco "Dino" Magnoni  e  Juliano Maurício de Carvalho, colegas do Departamento de Comunicação Social da FAAC e do LECOTEC - Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã. Abaixo foto do lançamento na Sala da Congregação da FAAC / UNESP , Bauru e logo depois a resenha. O Livro pode ser adquirido AQUI.


Uma nova forma de ouvir - O livro mostra as transformações provocadas pela transição do sistema de rádio analógico para o digital e aborda os impactos dessa mudança na sociedade. Das primeiras transmissões em 1923 aos dias atuais, o rádio passou por uma série de mudanças, sendo a mais sensível a substituição da tecnologia analógica pelo sistema digital. Esse é o tema central de O Novo Rádio: cenários da radiodifusão na era digital, que a Editora Senac São Paulo lança no próximo dia 25, às 20 horas, na Unesp de Bauru. Organizado pelos jornalistas Antônio Francisco Magnoni e Juliano Maurício de Carvalho, a obra explica, por meio de uma coletânea de artigos, a trajetória e o panorama atual do rádio no Brasil.

Análises sobre como o rádio sobreviveu financeiramente frente aos desafios de competir com outros meios de comunicação e os passos para garantir o futuro, além do impacto do advento da internet são alguns dos pontos abordados. Os artigos debatem o uso do rádio no início do século XXI, as expectativas e limitações do analógico em oposição ao digital e as mudanças na programação e na linguagem das emissoras digitalizadas. “A troca tecnológica poderá enfrentar um longo período de transição para que haja melhor adequação ao novo padrão, à nova  linguagem e novas  formas de emissão e recepção”, aponta Juliano Maurício de Carvalho, um dos organizadores.

A regulação das rádios digitais, o radiojornalismo digital, os problemas enfrentados pelas emissoras comunitárias e os novos caminhos da publicidade nesse cenário completam os temas discutidos no livro. Segundo o jornalista Antônio Francisco Magnoni, co-organizador da obra, a internet alterou a forma como o rádio se relaciona com os ouvintes. No último artigo, Rádio e Internet, é apresentado um estudo que identifica as possibilidades que surgem com este novo relacionamento, que possibilita ações antes inimagináveis como a recuperação de informações e a personalização dos conteúdos.

Sobre os Organizadores:

Antônio Francisco Magnoni é jornalista e professor de radiojornalismo do Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” -- FAAC/UNESP, Bauru-SP.

Juliano Maurício de Carvalho é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Televisão Digital da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Unesp e líder do Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã (Lecotec) na mesma instituição. Doutor em comunicação social pela Universidade Metodista de São Paulo -- Umesp, mestre em ciência política pela Unicamp e jornalista formado pela PUC de Campinas. É professor assistente doutor. Organizador do livro Mapa da televisão universitária no Brasil (ABTU/PUC-Campinas, 2002).

O Novo Rádio: cenários da radiodifusão na era digital
Organizadores: Antônio Francisco Magnoni e Juliano Maurício de Carvalho
Editora: Senac São Paulo
Número de páginas: 296
Preço: R$ 45

Fotos 360 graus de Bauru

O Fotógrafo Paulo César Zagatto da FOB/USP publicou no Google Earth as primeiras fotos 360 graus de Bauru. A informação foi encaminhada pelo meu amigo Luis Victorelli, assessor de comunicação da mesma instituição. As imagens podem vistas abaixo ou  acessadas por AQUI.


Parque Vitoria Regia in Brazil


Salim Haddad Neto Square in Brazil


Viaduto 23 de Maio em Bauru in Brazil

domingo, 19 de dezembro de 2010

BRRRRRRR... QUE FRIO!


"Recife Frio"  é um falso documentário que abocanhou vários prêmios no Brasil. O diretor Kléber Mendonça Filho, fã declarado de Sci-Fis, cria um falso documentário na melhor tradição de Peter Watkins: do nada, a calorosa Recife vive um período glacial que tem mais a ver com a frieza das pessoas nos tempos que correm do que com o aquecimento global em voga... Mockmentary de primeira... Abaixo uma entrevista com o diretor:

Chico e Futebol


Chico Buarque não é camisa 10... Prefere a 9 de Pagão. Bem... A verdade é que escrevo estas linhas depois de ver o oitavo volume em DVD da série dirigida por Roberto de Oliveira sobre o famoso compositor brasileiro e que aborda o que o  parece ser sua paixão principal: o futebol... Em curtas palavras: Seu ídolo Pagão, que jogou no Santos e fez parte do ataque dos "Pês": Pelé, Pepe e Pagão, resume a história do grande nome da MPB que queria mesmo era ser jogador de futebol: Pagão afirma que não queria ser boleiro e que, por ser bom jogador,  foi ficando... Opinião compartilhada por Chico, que diz o mesmo em relação á música... O certo é que  o futebol perdeu um jogador mas ganhou uma referência  única em nossa música... Abaixo um trecho do DVD: