domingo, 29 de maio de 2011

O Meio é a mensagem...

Posto abaixo um documentário sobre Marshall McLuhan (dica de meu amigo Paulo Araújo). Mais informações sobre o filósofo canadense pode ser acessada no The Marshall McLuhan Center on Global Communications, onde está disponível, por exemplo, uma entrevista com ele na Playboy, da qual transcrevo um pequeno trecho depois do vídeo.


McLuhan from mc luhan on Vimeo.

PLAYBOY INTERVIEW

PLAYBOY: A good deal of the perplexity surrounding your theories is related to this postulation of hot and cool media. Could you give us a brief definition of each?

MCLUHAN: Basically, a hot medium excludes and a cool medium includes; hot media are low in participation, or completion, by the audience and cool media are high in participation. A hot medium is one that extends a single sense with high definition. High definition means a complete filling in of data by the medium without intense audience participation. A photograph, for example, is high definition or hot; whereas a cartoon is low definition or cool, because the rough outline drawing provides very little visual data and requires the viewer to fill in or complete the image himself. The telephone, which gives the ear relatively little data, is thus cool, as is speech; both demand considerable filling in by the listener. On the other hand, radio is a hot medium because it sharply and intensely provides great amounts of high-definition auditory information that leaves little or nothing to be filled in by the audience. A lecture, by the same token, is hot, but a seminar is cool; a book is hot, but a conversation or bull session is cool.

In a cool medium, the audience is an active constituent of the viewing or listening experience. A girl wearing open-mesh silk stockings or glasses is inherently cool and sensual because the eye acts as a surrogate hand in filling in the low-definition image thus engendered. Which is why boys make passes at girls who wear glasses. In any case, the overwhelming majority of our technologies and entertainments since the introduction of print technology have been hot, fragmented and exclusive, but in the age of television we see a return to cool values and the inclusive in-depth involvement and participation they engender. This is, of course, just one more reason why the medium is the message, rather than the content; it is the participatory nature of the TV experience itself that is important, rather than the content of the particular TV image that is being invisibly and indelibly inscribed on our skins.

PLAYBOY: Even if, as you contend, the medium is the ultimate message, how can you entirely discount the importance of content? Didn't the content of Hitler's radio speeches, for example, have some effect on the Germans?

MCLUHAN: By stressing that the medium is the message rather than the content, I'm not suggesting that content plays no role--merely that it plays a distinctly subordinate role. Even if Hitler had delivered botany lectures, some other demagog would have used the radio to retribalize the Germans and rekindle the dark atavistic side of the tribal nature that created European fascism in the Twenties and Thirties. By placing all the stress on content and practically none on the medium, we lose all chance of perceiving and influencing the impact of new technologies on man, and thus we are always dumfounded by--and unprepared for--the revolutionary environmental transformations induced by new media. Buffeted by environmental changes he cannot comprehend, man echoes the last plaintive cry of his tribal ancestor, Tarzan, as he plummeted to earth: "Who greased my vine?" The German Jew victimized by the Nazis because his old tribalism clashed with their new tribalism could no more understand why his world was turned upside down than the American today can understand the reconfiguration of social and political institutions caused by the electric media in general and television in particular.




segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Cinema, Futebol e Cia.: Ensaios"




"Quem ganha com tudo isso? Subterrrâneos do futebol: Um filme de Maurice Capovilla",  é o título do capítulo de minha autoria publicado no livro "Cinema, Futebol e Cia.: Ensaios" organizado por Zeca Marques e Sandra Turtelli e editado pelo selo Cultura Acadêmica da Editora da UNESP. Abaixo a resenha da obra disponível no site da INTERCOM:

A publicação reúne textos resultantes do curso de extensão universitária “Cinema e Futebol”, promovido de outubro a dezembro de 2009 na UNESP e organizado por Sandra Turtelli. Posteriormente ao curso, outros pesquisadores foram convidados para colaborar tendo em vista um eixo comum: enxergar o futebol – e outras modalidades esportivas – a partir das representações que esse fenômeno vem ganhando no cinema contemporâneo.
O resultado são 13 ensaios em que os aportes da sociologia, da historiografia, da política, da filosofia, da antropologia e da comunicação, entre outras áreas, dão o mote para se compreender, a partir de múltiplos olhares, o esporte e o cinema – dois produtos típicos da sociedade de massa dos séculos XX e XXI.
Mais informações sobre a obra podem ser obtidas com a secretaria do Departamento de Ciências Humanas da UNESP – Campus de Bauru, pelo telefone (14) 3103-6064.

domingo, 22 de maio de 2011

Mais futebol...


A foto acima foi tirada durante o jantar após a conferência do professor Pablo Alabarces( da Universidad de Buenos Aires) intitulada "Futebol e Globalização" que aconteceu no último dia 15 de maio durante a XXIII Jornada Multidisciplinar "Futebol, Comunicação e Cultura" . Na foto estão à esquerda de trás para frente Jean Christus Portella, Tuca Américo e Bruno Trivelato. Do outro lado também de trás para frente: Zeca Marques, Pablo Alabarces e Jeferson Goulart. Abaixo o perfil de Pablo disponível na Wikipédia:

Pablo Alejandro Alabarces  es un sociólogo argentino. Es licenciado en letras por la Facultad de Filosofía y Letras de Buenos Aires (1987) y Magister en Sociología de la Cultura en la Universidad Nacional de General San Martín (1999). En 2002 se doctoró en filosofía en la Universidad de BrightonInglaterra.
Actualmente es Profesor Titular del Seminario de Cultura Popular en la carrera de Ciencias de la Comunicación de la Facultad de Ciencias Sociales en la Universidad de Buenos Aires.1 También trabajó como Coordinador del Grupo de trabajo "Deporte y Sociedad" de CLACSO (Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales) (1999 - 2003). Además es Profesor Titular de la cátedra Sociología del Deporte en la Universidad Nacional de La Plata (UNLP). Dicta asimismo clases de posgrado en otras universidades de Argentina y Latinoamérica, entre ellas la Universidad Estadual de Campinas(Brasil) donde inauguró la Cátedra de Estudios Argentinos en el 20032
Su análisis de la cultura popular radica en lo que él considera la pérdida de una identidad constituida por las instituciones tradicionales como la escuela, el Estado, los partidos políticos, o la iglesia, siendo ésta reemplazada por la que difunden con determinados intereses ideológicos y económicos los medios de comunicación masiva (la televisión, internet, los diarios, etcétera). Por eso, su investigación se enfoca principalmente en la influencia del fútbol a la hora de la conformación del identitario nacional colectivo, y cómo influyó la crisis, apatía, descreimiento en las antiguas instituciones el hecho de que la idea de Nación se vincule más a un seleccionado de fútbol que a lo estatalmente canonizado como la Historia Oficial de un país. La pérdida de una conciencia de clase consecuencia de la crisis de estas instituciones, también, induce a que los sujetos se identifiquen más con un equipo de fútbol y un ídolo deportivo que su oficio o profesión, estatuto económico dentro de la sociedad, etcétera.


Libros publicados

  • Revolución, mi amor. Rock Nacional 1965-1976 (1988, en colaboración con Mirta Varela)3
  • Entre gatos y violadores. El rock nacional en la cultura argentina (1993)4
  • Cuestión de pelotas. Fútbol, deporte, sociedad, cultura (1996, en colaboración con María Graciela Rodríguez)5
  • Deporte y Sociedad (1998, compilador)6
  • Peligro de gol. Estudios sobre deporte y sociedad en América Latina (2000, compilador)7
  • Fútbol y Patria. El fútbol y las narrativas de la nación en la Argentina (2002)8
  • Futbologías. Fútbol, identidad y violencia en América Latina (2003, compilador)9
  • "Crónicas del aguante. Fútbol, violencia y política" (2004)10
  • Hinchadas (2005), escrito en colaboración con Mariana Conde, Christian Dodaro, Mariana Galvani, José Garriga Zucal, María Verónica Moreira, Javier Palma y Daniel Salerno.11
  • Resistencias y mediaciones (2008), en colaboración con María Graciela Rodríguez.12
  • 6 7 8 La creación de otra realidad (2010), en colaboración con María Julia Oliván.

sábado, 14 de maio de 2011

"Futebol, Comunicação e Cultura"


Na última terça-feira, 10/05, participei como convidado na XIII Jornada Multidisciplinar, organizada pelo Departamento de Ciências Humanas da FAAC e que teve como tema "Futebol, Comunicação e Cultura". Na ocasião apresentei o trabalho "Quem ganha com tudo isso? Subterrrâneos do futebol: Um filme de Maurice Capovilla", depois da exibição do documentário objeto da análise. O trabalho foi publicado no livro "Cinema, Futebol e Cia.: Ensaios" organizado por Zeca Marques e Sandra Turtelli e publicado pelo selo Cultura Acadêmica da Editora da UNESP, sobre o qual teclarei em próximo post.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Matéria sobre Cultura Digital no Diário do Grande ABC


Aí acima está a matéria sobre Cultura Digital publicada no Diário do Grande ABC na qual este humilde teclador foi entrevistado. Para ler basta clicar na imagem. A matéria também pode ser acessada on-line por AQUI.