O dito "Cinema Clássico Americano" foi a forma criada para tratar o cinema como produção industrial e lucrativa em larga escala. Com a juda das duas grandes guerras que deslocaram a produção para o lado de cá do Atlântico foram criadas condições para roubar os talentos europeus que consolidaram, também por aqui, a sétima arte. Conforme salienta Rubens em seu blog "Cinema Clássico Americano": "Esta narrativa clássica tinha coerência e impacto dramático, fazendo com que o espectador fosse capturado pelo filme. Dizem os críticos que Hollywood inventou uma arte que não observava o princípio da composição contida em si mesma e que, não apenas eliminou a distância entre o espectador e a obra de arte, mas deliberadamente criou a ilusão, no espectador, de que ele estava no interior da ação reproduzida no espaço ficcional do filme." Cito aqui duas obras vistas recentemente que retratam a idéia deste tipo de fazer filmes:
"Os Miseráveis" ( 1935, Richard Boleslawski) com Fredric March e Charles Laughton. Baseado na obra de Victor Hugo traça as aventuras e desventuras de Jean Valjan, preso injustamente e condenado às galeras. Classicaço para as moçoilas verterem rios de lágrimas. Nota dez para Laughton no papel do Inspetor Javert. Recebeu 4 indicações, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor Assistente, Melhor Edição e Melhor Fotografia. abaixo uma amostra:
Desejo e reparação (Atonement, 2007 de Joe Wrigth). Dramalhão onde uma menina de 13 anos, envolta em devaneios literários, acusa injustamente o namorado da irmã de ter cometido um crime hediondo. Embora seja uma produção Franco-saxã, tem cara e forma de cinemão... Veja o trailer:
terça-feira, 26 de agosto de 2008
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