Acima a foto da noite de abertura do IV Seminário do GECEF - Grupo de Estudos em Comunicação Esportiva e Futebol, que aconteceu no campus da UNESP em Bauru- SP de 03 a 05 de maio de 2010. Na foto estão da esquerda para a direita Fábio Franzini (UNIFESP) , Tuca (este que vos bloga, que coordenou os trabalhos) Cláudio Bertolli Filho (UNESP) e Heloisa Bruhns (UNICAMP) , que expuseram seus pontos de vista sobre o tema "A Copa do Mundo e suas implicações culturais". Abaixo a resenha da noite publicada no blog do GECEF, em texto de João Paulo Benini:
A noite desta segunda-feira, 3 de maio, marcou a abertura dos trabalhos noturnos do IV Seminário de Comunicação Esportiva, evento organizado pelo GECEF. Mediados pelo professor Marcos Américo, os palestrantes Cláudio Bertolli Filho (UNESP), Heloisa Bruhns (UNICAMP) e Fábio Franzini (UNIFESP) expuseram seus pontos de vista sobre o tema "A Copa do Mundo e suas implicações culturais".
A Profª. Dra. Heloísa Bruhns afirmou que o futebol está entrelaçado na cultura, é uma manifestação cultural, por isso representa conformismo e reprodução e ao mesmo tempo também representa resistência. Para ela, durante o jogo de futebol há abstenção no tempo e no espaço, inexistindo o tempo do relógio, só o tempo do jogo. Relacionou o tema da abstenção temporal ao cinema e citou como exemplos os filmes: “O ano em que meus pais saíram de férias” e “A grande final”. Para a catedrática da UNICAMP, o futebol está inserido em nosso cotidiano, fazendo com que nosso linguajar receba toques e gírias oriundas dos gramados.
O segundo palestrante a se apresentar no anfiteatro Antonio Manoel dos Santos foi o Prof. Dr. Fábio Franzini. O docente da UNIFESP abordou a mobilização provocada pelo futebol em diferentes épocas da história nacional. Citou as participações das seleções brasileiras nas Copas de 1930, 1934 e 1938 como exemplos de equipes que eram montadas muito em função da política da época. Comentou que houve comemoração dos paulistas quando a seleção brasileira foi eliminada da Copa de 1930. O motivo de tal comemoração se deveu ao fato de que a seleção era formada por jogadores de clubes cariocas.
O último palestrante a se apresentar foi Cláudio Bertolli Filho, docente da UNESP (Campus de Bauru). Bertolli comentou o “futebol de várzea” e o início das rivalidades no mundo futebolístico. Contou um pouco de sua história em São Caetano do Sul (SP), do campinho em que enfrentavam os “adversários” de São Bernardo e Santo André. Cláudio ainda comentou sobre a falta de espaço que as grandes mídias oferecem ao futebol de várzea e sugeriu que novos jornalistas se debruçassem sobre o tema a fim de também compreenderem as grandes rivalidades que só vêm à tona em eventos como a Copa do Mundo."
A Profª. Dra. Heloísa Bruhns afirmou que o futebol está entrelaçado na cultura, é uma manifestação cultural, por isso representa conformismo e reprodução e ao mesmo tempo também representa resistência. Para ela, durante o jogo de futebol há abstenção no tempo e no espaço, inexistindo o tempo do relógio, só o tempo do jogo. Relacionou o tema da abstenção temporal ao cinema e citou como exemplos os filmes: “O ano em que meus pais saíram de férias” e “A grande final”. Para a catedrática da UNICAMP, o futebol está inserido em nosso cotidiano, fazendo com que nosso linguajar receba toques e gírias oriundas dos gramados.
O segundo palestrante a se apresentar no anfiteatro Antonio Manoel dos Santos foi o Prof. Dr. Fábio Franzini. O docente da UNIFESP abordou a mobilização provocada pelo futebol em diferentes épocas da história nacional. Citou as participações das seleções brasileiras nas Copas de 1930, 1934 e 1938 como exemplos de equipes que eram montadas muito em função da política da época. Comentou que houve comemoração dos paulistas quando a seleção brasileira foi eliminada da Copa de 1930. O motivo de tal comemoração se deveu ao fato de que a seleção era formada por jogadores de clubes cariocas.
O último palestrante a se apresentar foi Cláudio Bertolli Filho, docente da UNESP (Campus de Bauru). Bertolli comentou o “futebol de várzea” e o início das rivalidades no mundo futebolístico. Contou um pouco de sua história em São Caetano do Sul (SP), do campinho em que enfrentavam os “adversários” de São Bernardo e Santo André. Cláudio ainda comentou sobre a falta de espaço que as grandes mídias oferecem ao futebol de várzea e sugeriu que novos jornalistas se debruçassem sobre o tema a fim de também compreenderem as grandes rivalidades que só vêm à tona em eventos como a Copa do Mundo."
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